28/01/2011

Editorial do dia: The Muse


Quarta foi dia de fazer uma das coisas que nós do Plie mais amamos: styling para foto! E no decorrer desse dia excelente de photoshoot lá no estúdio Ivan Erick,  os meninos Ivan e Philipe nos mostraram este vídeo lúdico e poético que nós amamos! O styling super simples, composto por roupas e adereços de papelão, make "nada" e música de Yann Tiersen, não deixa negar que a simplicidade é realmente algo encantador!

Darren Aronofsky e seu Cisne Negro





Quando vi o trailer do novo filme de Darren Aronofsky fiquei intrigado. Primeiro, porque sempre espero pelos seus filmes, que desde "Pi", seu primeiro longa, já conseguiu despertar a minha atenção se tornando ali um diretor promissor. Posteriormente assisti "Requiem Para Um Sonho" que fez eu ter a certeza de vez que seria um dos meus diretores favoritos e tornando esse filme sempre presente entre os meus melhores ever!. Ainda pouco conhecido, fez o brilhante "Fonte da Vida" que teve um certo reconhecimento mas foi subestimado pela crítica e público, talvez por ser subjetivo demais. Mas foi com o ótimo "O Lutador" que Aronofsky teve reconhecimento tardio, levantando o até então Mickey Rourke, que vivia no ostracismo por ter desfigurado sua cara com excessivas cirurgias plásticas. Mas claro que não é disso que trato aqui, quando divulguei a lista dos melhores filmes de 2010, disse que iria falar especificamente sobre "Cisne Negro", e não foi a toa. Nesse último trabalho, Aronofsky consegue nos surpreender novamente desenvolvendo uma história completamente nova dos seus filmes anteriores mas com a mesma identidade. Seus filmes não são fáceis e retrata a realidade de modo exagerado, criando assim um desconforto e desprazer. Em Cisne Negro, o backstage do universo decadente do balé é mostrado de maneira minuciosa. Os exaustivos ensaios e a grande pressão externa e interna da personagem principal nos mergulha para suas maiores angústias e frustrações. O desenvolvimento, crescimento e declínio da personagem de Natalie Portman é visível e narrado no time certo com um desfecho surreal e viceral. Ponto ainda para ótima trilha que comanda o suspense psicológico de maneira correta, o ótimo e balanceado elenco, os figurinos da Rodarte e a direção de arte que trabalhou a dubiedade da personagem através do preto e do rosa de maneira sutil e espetacular. E claro, Natalie Portman que já no primeiro e curto plano sequência do filme mostra que 7 horas semanais de treino fizeram dela uma bailarina excepcional e uma atriz grandiosa!

PS: Izabelle se recusou a ver o filme em casa, disse esperar para ver no cinema. O que faz enorme sentido. Eu, Fernando, sou ancioso demais, não consegui esperar... o filme estreia no Brasil dia 04 de fevereiro e eu estarei no cinema para ver, só que agora em tela grande!

27/01/2011

Jogo de espelhos!














 A Miu Miu fez nessa última campanha o que toda mulher deveria fazer antes de sair de casa, se olhar no espelho. Mas não é dar somente aquela espiadinha e ver se está tudo bem, e sim olhar em todos os ângulos e entender seu corpo. A idéia de que as campanhas nessa temporada precisam ser simples e diretas continua rendendo.

26/01/2011

Sensibilidade a flor da pele!



Ricardo Tisci é sem dúvida um dos nomes mais importantes da moda. Comanda a alguns anos a dramática Givenchy que já teve como diretor criativo ninguém menos do Alexander McQueen em épocas áureas e passou algumas temporadas apagadas. Depois que assumiu a maison, seus desfiles são sempre discretos mas com muito peso. Suas referências darks e sombrias foram mostradas no desfile de alta costura de maneira subversiva e subjetiva. A referência foi o Japão não óbvio, com foco no dançarino Kazuo Ohno, que tive a imensa oportunidade de ver uma exposição de fotos de suas apresentações no Foto Arte em Brasília a anos atrás. Delicadeza e romantismo que só os mais sensíveis conseguem expressar. McQueen era assim e Ricardo Tisci também me parece ser.

Mesma idéia!













 A campanha masculina da Dolce & Gabbana segue a mesma idéia e estética da feminina que mostramos aqui, simples e naturalista. Deslumbrante!

25/01/2011

Editorial do Dia: Night Fever












Arquitetura da destruição









 O homem na história da humanidade conseguiu construir maravilhas arquitetônicas. Prédios, pontes, cidades e uma infinidade de coisas que até os olhos duvidam. Porém, ao mesmo tempo que constroi com louvor, conseguem deixá-las de lado e esquecidas a mercê do tempo. Essas obras, que aqui são retratads através das lentes dos fotógrafos franceses Yves Marchand e Romain Meffre, são espaços grandiosos que somente a displicência total poderia deixá-los assim, com um passado fabuloso e um presente assustador.