25/01/2012

Superestimada!








Quando esse nome surgiu, é claro que fiquei curioso mas como tantas coisas que surgem e logo se tornam mainstream achei melhor esperar a onda passar para poder, de fato, entender. Pois bem o álbum de estréia de Lana Del Rey vazou antes do dia 30 e aí sim eu tive a curiosidade de ouvir por inteiro o trabalho dessa nova cantora, que de um dia pra noite se tornou queridinha de indies, cults, pops, nerds e qualquer mais outra coisa que você queira chamar esse novos jovens. Confesso que o que me irritava era a ondinha Lana que dominava a cena. Já tinha ouvido algumas coisas dela e visto algumas apresentações ao vivo, e aí que a coisa pegou. Sua presença de palco é fraca e soava como inexperiência, e até algum medo de se apresentar. Sua voz quase não saia, e para quem tem uma voz grave e um rosto lindo como Lana, não ter presença de palco no mundo pop, é quase uma heresia mas enfim. O álbum contém as já famosas Born To Die, Blue Jeans e Video Games que a fizeram tão famosa, até mesmo pelo poder de seus clipes. Que geração Y não amaria o clipe de Video Games, né? O álbum de fato não é ruim e Lana é uma boa cantora, o que se percebe é uma vontade de abraçar o mundo e acaba ficando em cima do muro, nem sou pop e nem sou indie. O que os jovens acabam esquecendo é que Lana bebe da fonte de ótimas cantoras, como Fiona Apple por exemplo, que conseguia levar o ar blasé até o fim, com boas músicas e ótima atitude sem se perder em seu estilo. No caso de Lana acredito que ela seja superestimada e isso a prejudica, quem sabe daqui pra frente, né? 
PS: vou levar tomate na rua depois desse post!

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