01/02/2012

SPFW: nossa resenha! parte 2































- Alexandre Herchcovitch feminino: Interessante como ele diz que não há inspirações, tampouco um tema, são apenas exercícios de construção. Mas não tentem fazer isso em casa, afinal, com Alexandre funciona por sua marca e suas criações terem uma personalidade bem definida.








































































- Tufi Duek: O comprimento da saia, abaixo de joelho, e sua modelagem lápis estiveram presentes do início ao fim do desfile. O que mais chamou a atenção foi a maneira como ele explorou os recortes na silhueta se aproveitando disso para "desenhá-la" com acabamentos em materiais e cores diferentes. Mas vamos combinar que as open boots de cor branco, estavam mas pra galochas de açougueiro.

- Animale: As roupas estavam mais próximas do mix de produto que você encontra na loja. E também parecem ter mais a cara da consumidora Animale. A mistura de veludo e transparência foi muito acertada!Mas o comprimento midi, nos deixou dúvidas.




































- Iódice: ponto para os metalizados e para as sandálias que deram personalidade aos looks!




- Pedro Lourenço: cada dia seu trabalho evolui mais e ele se "solta" das referências de seu pai e mãe, assumindo sua personalidade. 



- Triton: Os sapatos pesados, sem salto, deram a pegada street e imprimiram um ar cool as peças que eram de tweed e bordadas. As estampas foram um colírio e tinham uma carinha vintage.




- Cori: Tiveram como tema a selaria e o hipismo. A vontade de trabalhar o couro foi tão grande que acabaram se perdendo em alguns momentos, se vendo na obrigação de inserir o couro nos looks. Outro ponto que se perderam, foi no que diz respeito a utilizar todas as tendências do momento. Então, vimos transparência, renda, couro, fenda, comprimento midi etc num mix que, longe de parecer feio, talvez tenha ficado sem propósito.


- Osklen: Oskar misturou referências do punk, militar e clubber aliados, claro, ao dna da Osklen. Não é que no final tudo funcionou muito bem?! Os "earth-brigaders", nome que ele atribuiu a essa nova geração que tem enorme liberdade ao se vestir, além de muitos valores entre eles a preocupação com o meio-ambiente. Muitas peças são de  tecidos ecologicamente corretos produzidos especialmente para a marca, por exemplo a seda, que é totalmente orgânica. O couro do pirarucu e de salmão também estão cada vez mais presentes nas coleções assim como a lã orgânica. As peças bordadas foram feitas a mão por artesãos do interior paulista. Mas nem tudo são flores, infelizmente, tanta coisa bacana ecologicamente correta que entrou na passarela não vai para a loja devido seu altíssimo custo de produção, ou seja, são peças conceituais. Segundo Oskar, de acordo com a repercussão do desfile, poderão ser produzidas no máximo duas ou três peças e enviadas a 3 lojas da marca. Close nos tênis que são cada um mais lindo que o outro!

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