Lembro, como se fosse ontem, a primeira vez que fui a São Paulo, anos atrás na década de 90 (risos) quando entrei em um antiquário em Perdizes no qual fui apresentado para a dona do estabelecimento. Ariet era uma jovem senhora que me proporcionou naquela tarde uma ótima conversa. Dentre elas, sobre um lugar que eu deveria conhecer e que era, sem dúvida, o melhor lugar de São Paulo. Eu, na dúvida, fiquei intrigado, e pensei, como uma senhora de quase 50 anos pode dizer que esse lugar é a melhor balada de São Paulo? Passado alguns minutos chega seu amigo no antiquário dizendo que, de fato, esse lugar era a melhor balada da cidade e sendo produtor de shows no Brasil, cuidava da luz e do som de grandes artistas como Ney Matogrosso e Bethânia enfim...o cara entendia da coisa! Achei melhor confiar. Fui lá eu, sozinho, conhecer a balada. Uma caixa preta na avenida Olga na Barra Funda. Entrei, meio que sem graça, peguei um drink e fui ver de qual que era! Não deu outra, sem dúvida aquela era a melhor balada que eu havia ido...a qualidade do som, e a estética do lugar eram absurdas, sem contar no público que vai porque gosta de música, mas isso no D-Edge, é o de menos. Considerada durante vários anos como a melhor balada do Brasil e presente nas listas das melhores casas noturnas do mundo (Mixmag, DjMag e Wallpaper), o D-Edge é uma experiência única. Concebida pelo designer Muti Randolph, a casa passou por uma reforma que demorou anos pra sair e que muita gente (inclusive eu) achava que não sairía. Pois bem, a casa abriu essa semana e com a mesma proposta inicial promete continuar sendo a melhor balada de São Paulo. Ariet estava certa!
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