NA PERIFERIA DO PUNK
Quando o outsider volta o olhar para si mesmo, encontra o mundo. E Oscar Fortunato é o outsider do punk. O seu trabalho expõe um olhar incisivo sobre as coisas, mas com o refinamento poético que lhe é peculiar. A ordem é faça-você-mesmo. Essa exposição é como um auto-retrato. Caveiras, o eterno elogio à resistência, aparelhos de som, frases em spray e várias, mas várias camadas de ironia, sensibilidade e revolta frente ao atual mundo caduco.
Oscar não se contenta com a posição confortável de observador na arte. Nem com títulos confortáveis que lhe dão. É por isso que até no Punk, Oscar se interessa mesmo é pela periferia do pensamento. É de lá que ele nos propõe a visão da morte, da opressão, do caos. E é nessa posição de limite que a beleza aparece, fronteiriça. A resistência como estandarte da existência. O caos como condição natural da criação. A morte como lembrança da vida. O sublime sobrevive.
Se estão vendendo cartões postais de enforcados, aqui os convites estão sendo silkados pelo próprio artista. Nessa exposição - comemorativa aos 40 anos de Oscar - haverá óleo, spray, adesivos (stickers), serigrafia sobre tela e coisas. Tipografia, planos de cidade, sobreposição sobre tela. Tudo feito por um artista que toma parte na produção de sua obra e da exposição, que será mais do que telas na parede. Um happening com música ao vivo, discotecagem, trombetas apocalípticas e algumas outras surpresas no dia 15 de fevereiro, na Marcos Caiado Galeria de Arte, que encerra com esta exibição suas atividades.
Quando o outsider volta o olhar para si mesmo, encontra o mundo. E Oscar Fortunato é o outsider do punk. O seu trabalho expõe um olhar incisivo sobre as coisas, mas com o refinamento poético que lhe é peculiar. A ordem é faça-você-mesmo. Essa exposição é como um auto-retrato. Caveiras, o eterno elogio à resistência, aparelhos de som, frases em spray e várias, mas várias camadas de ironia, sensibilidade e revolta frente ao atual mundo caduco.
Oscar não se contenta com a posição confortável de observador na arte. Nem com títulos confortáveis que lhe dão. É por isso que até no Punk, Oscar se interessa mesmo é pela periferia do pensamento. É de lá que ele nos propõe a visão da morte, da opressão, do caos. E é nessa posição de limite que a beleza aparece, fronteiriça. A resistência como estandarte da existência. O caos como condição natural da criação. A morte como lembrança da vida. O sublime sobrevive.
Se estão vendendo cartões postais de enforcados, aqui os convites estão sendo silkados pelo próprio artista. Nessa exposição - comemorativa aos 40 anos de Oscar - haverá óleo, spray, adesivos (stickers), serigrafia sobre tela e coisas. Tipografia, planos de cidade, sobreposição sobre tela. Tudo feito por um artista que toma parte na produção de sua obra e da exposição, que será mais do que telas na parede. Um happening com música ao vivo, discotecagem, trombetas apocalípticas e algumas outras surpresas no dia 15 de fevereiro, na Marcos Caiado Galeria de Arte, que encerra com esta exibição suas atividades.
Por Tarik Hermano
Vamos?
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