30/01/2012

SPFW: nossa resenha! parte 1


Desde que houve esse "boom" de blogs de moda, incluindo o nosso (ehehe), sempre que acontecem  semanas de moda todos querem relatar suas opiniões e listar tendências. Conosco não é diferente, ainda mais por trabalharmos neste segmento, então resolvemos listar brevemente nossa visão sobre cada um dos desfiles pra que ninguém fique com preguiçinha :)






























































- André Lima: Como sempre, uma profusão de referências. Abusou de babados, texturas e brilhos. De quebra, fez um look inspirado em David Bowie (foto).Confuso, não?



























































- Amapô: Brincadeira com estruturas sensacional!




- Alexandre Herchcovitch homem: A inspiração foi o judaísmo ortodoxo, seus praticantes seguem uma maneira própria de se vestir de acordo com suas crenças. Nunca variam nada em seu look, pois precisam seguir seu código de vestir, a não ser em dias de chuva, onde podem usar capas ou casacos impermeáveis sem uma regra própria. Essa peça foi muito trabalhada no desfile, mas com listras, que são próprias de um xale usado pelos homens para rezar. As franjas do xale também compuseram vários looks. Assim, Alexandre conseguiu realizar um desfile cheio de simbolismos, onde todas as peças eram impregnadas de significado mas que ainda sim, conseguia ser bastante comercial, basta desmembrarmos os looks.


 

- Fernanda Yamamoto: Trabalhou a tendência dos "conjuntos" de maneira nada "boring", propondo recortes ou sobreposições. O mix de estampas conseguiu ser elegante devido a escolha da cartela de cores.










































- Neon: O que mais gostamos, sem dúvida, é do show! Maria Callas como trilha e a atitude das modelos fez toda a diferença, compuseram uma atmosfera. E o "deboche" ficou por conta do samba ao final. Definitivamente, meias-coloridas + scarpin colorido não nos agradam nem como truque de styling!











































- Lino Villaventura: Mesmo não sendo a estética que mais nos agrada, temos que admitir que o trabalho de lino é interessante pelo preciosismo do artesanal, que ele sempre busca, e por propor roupas que saem da realidade.



























































- João Pimenta:  A maioria de seus tecidos, foi feita por tecelões de vários lugares do país, com misturas de fios de diversos materiais, um atitude sustentável que foi tomada pela falta de opções de tecidos nacionais para alfaiataria masculina. Riqueza!










































- Maria Bonita - Um pouco sem graça. Os looks feitos com o tecido que parece um "tapete" felpudo poderiam ter sido descartados, peso desnecessário. Sem falar, nos looks que tinham a metade tricô, que tinha uma carinha de tapete também, textura grosseira.  









































- Glória Coelho: Impressionante como tudo está sempre "tão" no lugar em um desfile da Glória! Nada sobra ou falta. Aula de equilíbrio visual!





- Colcci: Uma mulher madura, mas… peraê! Quem é a mulher Colcci? Ela é velha? Pegaram pesado com looks muito sérios, muito fechados… Escolheram usar peças clássicas mas que estão em evidência agora, como a saia lápis e saia midi, altamente envelhecedoras. Nessa hora, cadê o styling pra dar um frescor? Bacana quando eles fazem a mistura de hot pants e casaco limpo e estruturado, aí sim, parece uma menina que saiu da adolescência e quer estar mais "elegante", mas que não deixou de ser jovem. E não poderíamos deixar passar essa: Ashton Kutcher na primeira fila, isso é o mais cafona da temporada! Sorry.









































- Juliana Jabour: A mistura dos tricôs com os tecidos leves e bordados é a cara das meninas espertas, que adoram um brilho mas não querem aquele visual perua. Cool!






































- Fause Haten: O ponto alto é sem dúvidas a proposta de brilho para os homens! Não forçou a barra! O resto é aquela história que já conhecemos, vestidos bonitos, estampas de folhagem tendência, etc etc.













































- Cavalera: A beleza a la "Amy Winehouse" apesar de condizer com o mood da marca, já foi tão explorada que cansou. O que agrada mesmo, é que um desfile super comercial como este,  devido ao styling e a locação consegue ser interessante. A Cavalera proporcionou aos convidados vários artifícios para que eles entrassem no clima do desfile. Além da locação, teve até grupo de dançarinas burlescas dançando!










































- Samuel Cirnansck: Eram pássaros? Utilizou plumas em excesso, mal localizadas, deixando a mulher com uma silhueta desproporcional.









































- Huis Clos: Minimalismo e elegância habituais! Ponto para a malha tipo mescla com recortes de renda! Nada daquele romantismo careta e sem graça! 









































- Mário Queiroz: Reutilizou materiais de coleções anteriores e o resultado não tem nada daquela cara de "reaproveitado"! 



- Ellus: Conseguiram fazer uma coleção  mais sofisticada, nem por isso menos urbana. De longe foi o desfile que mais despertou desejo de compra nas pessoas.







































- Reinaldo Lourenço: Quase escorrega, cai no duvidoso, com tanta pele, couro, seda, transparência, sem falar na combinação de preto e vermelho.  As estampas,quando entraram,  nos incomodou, parecem não dialogar com o restante da coleção que tem um ar de mistério e drama.






2 comentários:

  1. Vejo que a Colcci vem se tornando um escola do que não se fazer com um mood de marca meio duvidoso. Me impressionei c/ João Pimenta, um desfile bem forte. Ótimas considerações e adorei o copy/paste na Huis Clos =]

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  2. Eudson, obrigada por acompanhar! já arrumamos o comentário em relação a huis clos :)

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